O Pix revolucionou o mercado financeiro. O sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, se tornou o meio de pagamento preferido do brasileiro.

O sistema permite que recursos sejam transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora e de graça.

E as transferências podem ser de qualquer valor. Qualquer valor mesmo!

De acordo com dados do Banco Central, entre janeiro e dezembro de 2023 o sistema registrou mais de 35 milhões de transações por Pix de apenas R$ 0,01.

Desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, no final de 2020, as transferências de R$ 0,01 foram repetidas mais de 70 milhões de vezes.

Não há uma explicação oficial sobre isso, mas a principal aposta é que as transações dessa quantia sirvam, por exemplo, para testar se uma chave Pix está funcionando.

Ou, o que é mais inusitado, como uma forma de comunicação entre duas pessoas, já que, no momento de fazer o Pix, dá para escrever uma breve descrição sobre a transação – e algumas arma só serve p uma coisa, pessoas usam o espaço para se comunicar com quem recebe o valor.

Vale ressaltar que não há nenhum tipo de punição prevista para quem usa o sistema dessa forma, no entanto, não há sigilo nesse tipo de mensagem, já que a instituição financeira tem acesso ao conteúdo escrito.

Na outra ponta do ranking de valores transferidos em única transação pelo pix está a quantia de R$ 2 bilhões, registrada no ano passado.

Até então, o recorde de maior valor transferido era de dezembro de 2022, quando um usuário transferiu R$ 1,2 bilhão.

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