De cada dez empregos no mundo, quatro podem estar ameaçados pela inteligência artificial.
A estimativa é do Fundo Monetário Internacional. Segundo a instituição, as economias mais avançadas podem ser mais atingidas que os países emergentes e de baixa renda. Ainda de acordo com o FMI, a inteligência artificial vai ter impacto na desigualdade, que tende a aumentar.
Por isso, o fundo defende que os responsáveis pelas políticas públicas tomem atitudes para evitar que a tecnologia faça com que a tensão social piore.
Para o FMI, os efeitos da desigualdade social proporcionada pela inteligência artificial vão depender do quanto ela poderá contribuir para aumentar os ganhos das companhias.
Isso porque a instituição avalia que uma maior produtividade dos trabalhadores e das empresas daria uma maior retorno de capital e contribuiria para as diferenças sociais nos países.
Apesar dessa posição, o Fundo Monetário Internacional não acredita que a tecnologia vai substituir totalmente alguns empregos, mas sim complementar o trabalho humano.